Corpos das vitimas do acidente com helicóptero serão levados para Brasília



Os corpos das vítimas do acidente com um helicóptero em Atalaia do Norte,  resgatados na tarde desta quarta-feira (3) e levados para Tabatinga, serão levados para Brasília para ser feita a identificação do DNA de cada um dos mortos. Isso porque estão bastante mutilados e em estado de decomposição impedindo o reconhecimento por parte dos familiares.
As vítimas são: o piloto da aeronave Alexandre Felix Souza, as grávidas Marceleia Cruz dos Santos Marubo, Luciana Guedes do Carmo, a enfermeira Luzia Fernandes Pereira e Marcelânia Souza da Silva na condição de acompanhante e intérprete das grávidas.
A aeronave se chocou a uma grande velocidade com uma enorme árvore, uma samaumeira, causando a destruição total da aeronave. O filho da enfermeira Luzia Fernandes e a esposa do piloto aguardaram a chegada dos corpos no Instituto Médico legal de Tabatinga, bem como o coordenador do Dsei/Javari, Herodoto Jecim de Sales.
O trabalho de resgate dos corpos foi demorado. As condições do terreno que impediu o pouso do helicóptero da Força Aérea, corpos bastante fragmentados e assim como a aeronave que caiu, dificultou o trabalho das equipes que demorou quase dez horas.
Segundo o médico legista de Tabatinga, Valderi Nobre de Mesquita, todos os cinco corpos foram trazidos em uma só bolsa. “As peças anatômicas estão muito fragmentadas. Impossível de os familiares fazerem o reconhecimento”, declarou.

Acidente
As condições descritas do local do acidente indicam que o helicóptero da Moreto Táxi Aéreo se chocou a uma velocidade de 240 km por hora contra a samaumeira na hora da queda. Apesar do forte impacto, a aeronave não explodiu o que indica que estaria com pouco combustível. As equipes de resgate encontraram um pequeno vestígio de fogo em uma árvore.
Quanto aos passageiros há suspeita que não estavam usando cinto de segurança. O acidente ocorreu às 18h17min, início do anoitecer na região.
A aeronave prestava serviço para o Distrito Sanitário Especial Indígena do Vale do Javari, transportando pacientes, profissionais de saúde e ações médicas e campanhas de vacinação aos mais de 5 mil índios de seis etnias que habitam a Terra Indígena do Vale do Javari, uma das maiores do Brasil.
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