No período de férias, é preciso evitar exageros nas guloseimas
Pirarucu à casaca, tacacá, banana frita, caldo de cana,
mungunzá e inúmeras outras receitas, que variam de acordo com a localização
geográfica, fazem do mês de junho um período difícil para se manter qualquer
dieta, além de acender ainda outro alerta quanto aos cuidados com a
alimentação.
De acordo com a nutricionista Yeda Neves, as festas juninas
são sinônimos de quitutes deliciosos, mas para aproveitar somente o lado bom é
preciso evitar os exageros.
"Alguns cuidados, como fazer as cinco refeições ao dia,
são fundamentais para chegar à festa prontos para saborear todos os pratos de
maneira controlada, ao contrário de algumas pessoas que deixam de se alimentar
durante o dia, pensando que assim poderão comer mais à noite", destaca.
Ainda segundo a especialista, essas compensações
definitivamente não funcionam, além de trazerem prejuízos à saúde. Para
desfrutar da culinária, das danças e de tudo mais que os festejos de São João
oferecem o melhor mesmo é não exagerar, pois alguns alimentos, como o amendoim e
seus derivados – pé de moleque e paçoca –, podem causar má digestão ou algum
desconforto gástrico, caso não consumidos moderadamente.
"Para não ficar com aquela sensação de empanzinamento o
ideal é não pular nenhuma refeição, o correto é comer pouco e nos horários
certos", aconselha Yeda. Além de cuidados para não sair da dieta e
extrapolar, os consumidores devem estar atentos principalmente para não
contraírem intoxicações alimentares.
Nem todas as comidas típicas do período junino são vilãs,
alguns pratos dessa época do ano fazem bem à saúde e podem ser ótimas
sugestões. O milho, presente em diversos pratos como pipoca, canjica, curau e
bolo, é de fácil digestão e possui alto valor nutritivo.
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