Interior do Amazonas terá rodízio de médicos


Profissionais se reuniram com governador Omar Aziz e acertaram com ele o fim do chamado ‘confinamento’ em manaus.

    Antes do encontro com o Governador, médicos fizeram manifestação na Moura Tapajóz
    Antes do encontro com o Governador, médicos fizeram manifestação na Moura Tapajóz
    O confinamento médico no interior do Amazonas será extinto com a criação de rodízio de profissionais. Após a oficialização da mudança, os médicos que atualmente passam um ano no interior, farão o serviço em escalas de trabalho de 21 dias nos municípios e outros 21 dias de descanso em Manaus. Haverá duas equipes para cada município. Enquanto uma estiver retornando para a capital, à outra segue para o interior para continuar o trabalho sem que a população fique sem a assistência.
    O fim do confinamento, como chamam os médicos, é uma medida emergencial e definitiva. Ela será operacionalizada após concurso público, mas ainda não há data para ser colocada em prática.
    A reivindicação foi um dos itens acatados pelo governador do Estado, Omar Aziz, nesta quarta-feira (31), após cinco horas de reunião com o Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam), na sede do Governo Estadual, na Zona Oeste. A conversa ocorreu uma hora depois dos médicos da rede estadual e municipal de saúde cruzar os braços, pela terceira vez em duas semanas, e a segunda consecutiva.
    Segundo o presidente do Simeam, Mário Vianna, as principais reivindicações incluíam a criação da carreira de Estado, implantação do piso nacional, melhoria das condições de trabalho, repasse de 10% das receitas da União para a saúde, além da realização de concurso público. Os profissionais também queriam que os compromissos assumidos pelas secretarias municipal e estadual de Saúde fossem cumpridos.
    Vianna informou que ao contrário do encontro com chefe da Casa Civil, Lourenço Braga, representando a Prefeitura de Manaus, o governador ouviu as reivindicações e propôs soluções para todas. Algumas receberam o encaminhamento logo após a reunião, outras dependem de estudos, mas conforme Omar, não deixarão de ser vistas.
    A reunião também resultou na criação de duas comissões responsáveis para tratar do piso salarial e criação da carreira de Estado, no Amazonas, principais reivindicações dos profissionais.
    “A conversa com o Estado de longe vence a conversa com a prefeitura, na qual, não foi acertado nada de prático. O governador ouviu e propôs soluções para todas elas. Sugerimos também que o governador ouça a sociedade médica especializada para buscar de soluções pra cada área como na saúde da mulher, oftalmologia, ginecologia, por exemplo”, disse Vianna.
    Avaliação
    A paralisação de três dias obedeceu ao indicativo nacional. Nos próximos dias 8, 9 e 10 representantes dos sindicatos médicos de todo o País, estarão em Brasília, para discutir os avanços que cada Estado alcançou com as paralisações. Após a conclusão da avaliação, decidirão se continuam de braços cruzados.
    Previous article
    Next article

    Leave Comments

    Ads

    Ads 2

    Ads Tengah Artikel 2