Governador José Melo desmoraliza pesquisas de Perspectiva e Ibope e vai ao segundo turno como favorito contra Braga



José Melo (Pros) e Eduardo Braga (PMDB) vão se enfrentar no segundo turno
O mais do que apertado resultado do primeiro turno das eleições de 2014 para o governo do Estado do Amazonas mostrou que o povo não é dono de ninguém. Foi o que provou ontem o candidato à reeleição pela coligação Fazendo Mais Por Nossa Gente, governador José Melo (Pros), detentor de 702.200 votos contra 704.468 do seu adversário, senador Eduardo Braga, ao final de 99,99% dos votos apurados.

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Ficou claro que o triunfo de Braga não passou de uma vitória de Pirro que, se por um lado deve envergonhar os institutos de pesquisas, por outro impõe à Justiça Eleitoral a responsabilidade de investigar os fundamentos da flagrante manipulação da vontade do povo.

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Vale ressaltar que a postura, sobretudo do publicitário Durango Duarte desde o começo da campanha política, foi acintosa e criminosa, a serviço de Braga divulgando números fantasiosos e usando as redes sociais de forma despudorada para denegrir a imagem e a honra de José Melo.

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Na contramão do Ibope e da Perspectiva, entretanto, a Rede Tiradentes merece os elogios e os justos parabéns da opinião pública pela coerência e seriedade do seu trabalho de aferição da tendência do eleitorado. A performance se confirmou ontem na pesquisa de boca de urna, quando os números da RT apontaram empate técnico (45% para cada um) entre os dois principais concorrentes na disputa estadual.

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Ao fim dos votos apurados, por volta das 21 horas, o TRE-AM mostrava empate técnico, ou seja, a vitória da coerência da RT . Restou a lama do ostracismo ‘umbralino’ a que o povo relegou o Ibope e a Perspectiva.

Marcelo Ramos, o fenômeno

Os números das urnas também mostraram que as pesquisas do Ibope e da Perspectiva foram tendenciosas e erraram feio ao aferir o desempenho do deputado Marcelo Ramos, candidato a sucessão estadual pelo PSB.

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Marcelo obteve 179.578 votos, alcançando 11% da preferência popular, superando a performance de Hissa Abrahão, que chegou a 10% em 2010.

Melo, Henrique, Arthur e Omar – um timaço

Com humildade, o governador José Melo comemorou sua passagem para o segundo turno da batalha de votos de 2014. Ao lado de Henrique Oliveira (SDD), Omar Aziz (PSD) e Arthur Neto (PSDB), o governador agradeceu a resposta da população às mentirosas pesquisas de opinião.

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Ele está feliz com os esforços de sua coligação na reta final do pleito e prometeu muita luta para o segundo tempo da luta sucessória no Amazonas.

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Falando ao CORREIO DO ZACA, um assessor da coligação Fazendo Mais Por Nossa gente completou a fala do governador: “Vejam só, com Henrique, Omar e Arthur Neto empolgado com a vitória do Bisneto e, ainda mais depois da passagem do Aécio Neves para o duelo final contra Dilma Rousseff, o Melo tá sendo humilde demais, ele tem um verdadeiro timaço”.

Orelhas quentes e murchas

Os semblantes de Eduardo Braga e sua candidata a vice, Rebecca Garcia, eram de decepção e derrota na coletiva à imprensa após o encerramento da apuração dos votos do pleito em primeiro turno.

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Cabisbaixos, de orelhas quentes e murchas, eles não comemoraram nada. Ao contrário, mostraram caras de quem acreditou mais nos números do que na realidade dos reais sentimentos do povo.

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Acreditaram em Durango Duarte, que lhes prometeu tudo em um turno só.

Sujeira e crime

Já não bastavam os candidatos fichas sujas, que conseguiram burlar as leis e concorrer às eleições de 2014, as verdadeiras montanhas de panfletos e santinhos atirados em avenidas, ruas, praças, calçadas residenciais e que
entupiram bueiros nas quatro zonas da cidade, formaram o quadro de horror da batalha eleitoral, em seu primeiro turno, no Estado do Amazonas.

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Confessando indignação com o problema, o prefeito Arthur Neto (PSDB) disse ao CORREIO DO ZACA que a Prefeitura de Manaus precisará de um prazo até quarta-feira para limpar a cidade da sujeira protagonizada por coligações e candidatos. O juiz Adalberto Carim, da Vara Especializada do Meio Ambiente e de Questões Agrárias (VEMAQA), informou que responsabilizará os autores da onda poluidora, processando-os por crime ambiental e eleitoral.

Silas põe PF atrás de Durango

Outro fato de peso, ocorrido ontem foi a denúncia-crime registrada pelo deputado federal Silas Câmara (PSC) contra o publicitário Durango Duarte junto a Polícia Federal e ao TRE-AM. Durango usou o aplicativo Whats-App para espalhar nas redes sociais suposto rompimento do parlamentar com a coligação Fazendo Mais Por Nossa Gente, do governador José Melo (Pros) e Omar Aziz (PSD).

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“Isso é o cúmulo da baixaria e da mentira. Já não chegavam as pesquisas eleitorais fraudadas pelo tal Durango”, afirmou Silas em entrevista à Rede Tiradentes. Ele garante que a gravidade da fraude cometida pelo publicitário pode servir até para a anulação do pleito eleitoral de ontem.

Compra de votos

Uma blitz da Polícia Militar na Estrada de Autazes fragranteou um indivíduo com 50 mil reais e farto material de campanha do candidato ao governo do Estado, Eduardo Braga (PMDB). A Polícia Federal apura o caso.

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Em Itacoatiara, a PF prendeu dois homens por transporte ilegal de eleitores. Eles tinham em seu poder 100 bilhetes de viagem no valor de R$ 2 mil.

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Em Manaus, a PF flagranteou várias pessoas, com fichas cadastrais, distribuindo ranchos no bairro João Paulo II, Zona Leste.

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A PM encaminhou à PF inúmeros casos de distribuição ilegal de gasolina.

Quem deu mais?

As fortes ações da PF e da PM não impediram a compra de votos no interior. Informações de Benjamin Constant, no Alto Solimões, dão conta de que o voto chegou a R$ 200 reais no município. Em Maués, o mercado livre estimou em R$ 150.

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Um candidato a deputado federal, cujo nome não foi revelado, foi pego com a boca na botija pela Justiça Eleitoral. Em Canutama, Calha do Purus, foi apreendida uma embarcação com material de campanha de Eduardo Braga, Conceição Sampaio e Pastora Luciana.

Bomba na escola

Segundo a presidente do TRE-AM, desembargadora Socorro Guedes, a ameaça de bomba na escola Cândido Honório, no Alvorada II, não tirou o brilho da “festa das eleições”. A coisa não passou de um artefato que foi detonado pela inteligência da polícia, e o processo eleitoral voltou à normalidade uma hora depois.

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Mas, um grande número de eleitores ficou sem votar na escola durante três horas, com medo de mais artefatos. Afinal, eles explodem.

Negão mentiu de novo

Político passado na casca do alho, mais que dissimulado, o ex-prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PDT), mandou avisar a imprensa que votaria somente na tarde de domingo e depois falaria à vontade com radialistas e jornalistas.

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Apesar de não mais confiar naquilo que o Negão fala e divulga, todo mundo foi na onda da conversa fiada e não deu outra: a história se repetiu, o Negão mentiu de novo, votou bem cedo e foi se esconder em local ignorado.
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